moodle/lang/pt/help/surveys.html

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<h2 align="center">Inquéritos disponíveis</h2>
<p>Actualmente Moodle oferece unicamente inquéritos específicos (versões
futuras permitirão aos utilizadores criar os seus próprios tipos de
inquérito).</p>
<p>Os inquéritos disponíveis foram seleccionados por serem particularmente
úteis para avaliação de cursos via Web que usam uma pedagogia construtivista.
São úteis para identificar certas tendências que podem aparecer entre os
seus participantes.</p>
<p>(Se quiser ler um artigo onde estes inquéritos são usados numa
análise exaustiva, consulte:
<a target="paper" href="http://dougiamas.com/writing/herdsa2002">http://dougiamas.com/writing/herdsa2002</a>)</p>
<hr>
<h3>COLLES - Constructivist On-Line Learning Environment Survey</h3>
<p>COLLES inclui 24 declarações agrupadas em seis escalas, cada uma destinada
a uma questão chave sobre a qualidade do ambiente de ensino via web:</p>
<table border="0" cellspacing="10" cellpadding="10">
<tr>
<td valign="top">Relevância</td>
<td>Que relevância tem o ensino via web para as práticas profissionais
dos alunos?
</td>
</tr>
<tr>
<td valign="top">Reflexão</td>
<td>O ensino via web estimula a reflexão crítica dos alunos?
</td>
</tr>
<tr>
<td valign="top">Interacção</td>
<td>Em que medida os alunos do ensino via web se envolvem em dialogos
com interesse educativo?
</td>
</tr>
<tr>
<td valign="top">Apoio Tutorial</td>
<td>Os tutores facilitam a participação dos alunos no ensino via web?</td>
</tr>
<tr>
<td valign="top">Apoio dos Colegas</td>
<td>Os colegas fornecem apoio encorajador e amável via web?
</td>
</tr>
<tr>
<td valign="top">Interpretação</td>
<td>Alunos e professores conseguem entenderem-se nas comunicações via
web?</td>
</tr>
</table>
<p>A ênfase na visão dinâmica da aprendizagem constitui uma nova teoria do
conhecimento: o construtivismo social, que caracteriza a quem aprende como
um conceitualizador activo dentro do ambiente social cognitivo. O
construtivismo social é uma epistemologia, ou sistema de conhecimento, dentro
do qual os sujeitos que aprendem colaboram reflectivamente na construção
de novas formas de entender, especificamente no contexto de pesquisa mutua
baseada nas suas próprias experiências.</p>
<p>Um ponto central para essa colaboração é o desenvolvimento das
competências comunicacionais dos alunos, isto é, a capacidade de participar
em discurso aberto e crítico tanto com o professor como os colegas. Discurso
esse que estará orientado a construir entendimento recíproco, e uma atitude
crítica em relação a suposições implícitas.</p>
<p>COLLES foi desenhado para permitir-lhe monitorizar até que ponto tem
conseguido explorar as capacidades interactivas da Web para envolver os
alunos em actividades de ensino dinâmico.</p>
<p>(Esta informação foi adaptada a partir da página do COLLES. Para saber
masi sobre COLLES e os seus autores, consulte:
<a target="paper" href="http://surveylearning.com/colles/">http://surveylearning.com/colles/</a>)</p>
<hr>
<h3>ATTLS - Attitudes to Thinking and Learning Survey</h3>
<p>A teoria das 'formas de saber', originada no campo da 'investigação de
géneros' (Belenky et al., 1986) fornece-nos uma ferramenta para avaliar a
qualidade do discurso em ambientes colaborativos.</p>
<p>O Inquérito de Atitudes de Aprendizagem e Pensamento (ATTLS) é uma
ferramenta desenvolvido por Galotti et al. (1999) para medir o grau em que
uma pessoa é um 'conhecedor conexo' (connected knower, CK) ou um
'conhecedor isolado' (separate knower, SK).
<p>Pessoas com altas pontuações de CK costumam desfrutar mais do processo de
aprendizagem, e são geralmente mais cooperativos, afáveis e mais dispostos
a elaborar nas ideias dos outros, enquanto que aqueles com pontuações SK
elevadas tendem a assumir uma posição mais crítica e argumentativa perante
a aprendizagem.</p>
<p>Os estudos mostram que estes dois estilos de aprendizagem são independentes
(Galotti et al., 1999; Galotti et al., 2001). De salientar que estes estilos
reflectem unicamente nas atitudes perante a aprendizagem, e não nas
capacidades de aprendizagem nem capacidade intelectual.</p>
<p><i>Belenky, M. F., Clinchy, B. M., Goldberger, N. R., e Tarule,
J. M. (1986). Women's Ways of Knowing: The Development of Self, Voice, and
Mind. New York: Basic Books, Inc. </i></p>
<p><i>Galotti, K. M., Clinchy, B. M., Ainsworth, K., Lavin, B., e Mansfield,
A. F. (1999). A New Way of Assessing Ways of Knowing: The Attitudes Towards
Thinking and Learning Survey (ATTLS). Sex Roles, 40(9/10), 745-766.</i></p>
<p><i>Galotti, K. M., Reimer, R. L., e Drebus, D. W. (2001). Ways of knowing
as learning styles: Learning MAGIC with a partner. Sex Roles, 44(7/8),
419-436.</i></p>