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2003-02-27 19:27:06 +00:00
<h2 align="center">Classifica<EFBFBD><EFBFBD>es do f<>rum</h2>
2003-02-27 19:27:06 +00:00
<p>
As mensagens podem ser classificadas individualmente usando uma escala
baseada na teoria da <strong>aprendizagem individual e colectiva</strong>.
</p>
<p>
Teoria essa que pode ajud<75>-lo a olhar para as rela<6C><61>es humanas sob uma
nova perspectiva. Descreve duas formas diferentes de avaliarmos e aprendermos
acerca das coisas que vemos e ouvimos.
<p>
<p>
Embora todos n<>s usemos estes m<>todos em diferentes propor<6F><72>es em diferentes
ocasi<EFBFBD>es, pode ser <20>til imaginarmos um exemplo de duas pessoas, uma delas
(Jim) <20> um conhecedor individual e a outra (Mary) <20> uma conhecedora colectiva.
</p>
<ul>
2003-02-27 19:27:06 +00:00
<li>Jim gosta de permanecer t<>o objectivo quanto poss<73>vel, sem transpor
os seus sentimentos nem emo<6D><6F>es. Quando discute com pessoas que t<>m
ideias diferentes, gosta de defender as suas pr<70>prias ideias, usando
a l<>gica para encontrar buracos nas ideias do seu oponente. <20> cr<63>tico
de novas ideias a menos que sejam sustentadas por fontes fi<66>veis tais
como livros de texto, professores conceituados ou a sua pr<70>pria
experi<72>ncia directa.
</li>
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<li>Mary <20> mais sens<6E>vel <20>s outras pessoas. Faz bom uso da empatia e costuma
ouvir e fazer perguntas at<61> sentir que pode estabelecer uma liga<67><61>o
com a outra pessoa e "compreender as coisas do seu ponto de vista". Ela
aprende atrav<61>s das suas tentativas de partilhar as experi<72>ncias que a
conduzem at<61> o conhecimento que encontra nos outros. Quando fala com os
outros, evita as confronta<74><61>es e frequentemente tentar<61> ajud<75>-los, se
achar uma forma de o fazer, usando sugest<73>es l<>gicas. Mary <20> uma
<strong>conhecedora marcadamente colectiva</strong>.
<li>
</ul>
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<p>Reparou que neste exemplo o conhecedor individual <20> um homem e a
conhecedora colectiva uma mulher? alguns estudos mostram que esta costuma
ser a tend<6E>ncia dominante estatisticamente, contudo, cada indiv<69>duo pode
estar em qualquer parte do espectro entre estes dois extremos.
</p>
<p>Para manter um grupo de aprendizagem colaborativo e eficiente, o melhor
poder<65> ser que todos sejam capazes de usar as DUAS formas de aprendizagem.
</p>
<p>Numa situa<75><61>o particular, como um f<>rum em linha, uma mensagem de algum
participante pode exibir qualquer uma dessas duas caracter<65>sticas, ou ainda
as duas. Algu<67>m que seja geralmente muito colectivo, pode enviar uma
mensagem que parece extremamente individualista, e vice versa. O objectivo
de classificar cada mensagem segundo esta escala <20>:
</p>
<blockquote>
2003-02-27 19:27:06 +00:00
<p>a) ajudar-lhe-<2D> a pensar nesse assunto quando estiver a ler outras
mensagens</p>
<p>b) fornecer informa<6D><61>o a cada autor, acerca de como est<73>o os outros a
observar as suas contribui<75><69>es</p>
</blockquote>
2003-02-27 19:27:06 +00:00
<p>Os resultados n<>o ser<65>o usados de nenhuma forma para avaliar os alunos,
mas apenas como ajuda para melhorar a comunica<63><61>o e a aprendizagem.</p>
<hr>
2003-02-27 19:27:06 +00:00
<p>De qualquer forma, se estiver interessado, aqui tem algumas refer<65>ncias a
artigos dos autores que introduziram estas ideias:</p>
<ul>
2003-02-27 19:27:06 +00:00
<li>Belenky, M.F., Clinchy, B.M., Goldberger, N.R., &amp; Tarule, J.M.
(1986). <em>Women's ways of knowing: the development of self, voice, and
mind</em>. New York, NY: Basic Books.</li>
<li>Clinchy, B.M. (1989a). <em>The development of thoughtfulness in college
women: Integrating reason and care. American Behavioural Scientist</em>,
32(6), 647-657.</li>
<li>Clinchy, B.M. (1989b). <em>On critical thinking &amp; connected knowing.
Liberal education</em>, 75(5), 14-19.</li>
<li>Clinchy, B.M. (1996). <em>Connected and separate knowing; Toward a
marriage of two minds</em>. In N.R. Goldberger, Tarule, J.M., Clinchy,
B.M. &amp; Belenky, M.F. (Eds.), <em>Knowledge, Difference, and Power;
Essays inspired by &#8220;Women&#8217;s Ways of Knowing&#8221</em>;
(pp. 205-247). New York, NY: Basic Books.</li>
<li>Galotti, K. M., Clinchy, B. M., Ainsworth, K., Lavin, B., &amp;
Mansfield, A. F. (1999). <em>A New Way of Assessing Ways of Knowing: The
Attitudes Towards Thinking and Learning Survey (ATTLS). Sex Roles</em>,
40(9/10), 745-766.</li>
<li>Galotti, K. M., Reimer, R. L., &amp; Drebus, D. W. (2001). <em>Ways of
knowing as learning styles: Learning MAGIC with a partner</em>. Sex Roles,
44(7/8), 419-436.</li>
</li>
</ul>